quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Budapeste

         E aí pessoal, tudo bom?
         O post de hoje é a conclusão do meu pequeno mochilão pelo Leste Europeu. Vou falar sobre a cidade de Budapeste, capital da Hungria, uma das cidades mais singulares que já conheci e que me surpreendeu bastante. Cortada de norte a sul pelo rio Danúbio, um dos rios mais importantes da Europa, a cidade surgiu como união de duas outras cidades: Buda e Peste, cada uma de um lado do grande Danúbio. Não vou me arriscar a falar sobre a história local pois trata-se de uma trama bem conturbada e repleta de invasões e dominações.
         Nos posts anteriores você acompanhou minha passagem por Praga e Viena e eu havia já comentado sobre a maneira como fui de Viena para Budapeste.

Planejamento
          Antes de sair de Torino, visitei o bom e velho HostelWorld e encontrei um hostel que parecia muito bom: o The Groove. Próximo a uma das pontes de Budapeste, com ótima reputação no site e preços excelentes, o the groove parecia uma ótima opção. Paguei cerca de 12 euros por cada diária em um quarto coletivo.
         Além disso, comprei passagens aéreas para meu retorno a Itália. Como não encontrei bons preços para vôos saindo de Budapeste, comprei passagens da WizzAir de Debrecen para Milão, o que encerraria minha viagem pelo Leste Europeu.  O trajeto de Budapeste para Debrecen, a segunda maior cidade da Hungria, era algo que eu ainda não havia conseguido resolver. Acabei deixando pra resolver isso quando estivesse em Budapeste. E é mais ou menos isso... planejamento praticamente encerrado.

A Viagem
         Chegamos em Budapeste de ônibus e fomos deixados próximos a uma estação de metrô. As primeiras dificuldades em Budapeste foram o idioma local e a moeda. É meio complicado entender os mapas por causa das palavras estranhas do Húngaro. Se comunicar no idioma local então, sem chance. A menos que você conheça bem o idioma, o que é improvável pois a Húngaro é uma das línguas mais difíceis de se aprender. Tenho amigos que moraram por um ano na Hungria a não aprenderam. Logo, a melhor opção é usar o bom e velho inglês. Com relação a moeda, trocamos nossos Euros em um local próximo a estação de Metrô e a cotação é altamente favorável: cada Euro vale cerca de 300 Florins (a moeda húngara) e cada Real vale cerca de 100 Florins. Superadas essas primeiras dificuldades, encontramos o caminho que faríamos, de metrô, para chegar ao hostel e nos dirigimos pra lá.
         O The Groove era realmente como a reputação dizia. Embora fosse um grande apartamento adaptado para se tornar um hostel, ele era confortável, com um ambiente agradável e um ótimo custo benefício. Se você vai a Budapeste, o The Groove é uma boa opção, embora possam existir outros hostels melhores já que Budapeste tem uma grande quantidade de hostels. Feito o check-in, resolvemos andar pela cidade seguindo o mapa turístico que haviamos pegado no metrô para conhecer as principais atrações locais.
         Começando as atrações principais temos a Basílica de Santo Estêvão, a maior igreja da Hungria, localizada no "lado Peste" da cidade. Com sua cúpula majestosa, a Basílica é uma das construções mais altas de Budapeste. Abriga uma importante relíquia: a múmia do rei Estevão I da Hungria.

 A Basílica de Santo Estêvão

 
Interior da Basílica


Outra grande atração da capital Húngara é o Castelo de Buda. Considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco, o castelo foi construídos sobre uma colina próxima às margens do rio Danúbio e, naturalmente, do "lado Buda" da cidade. O Castelo é uma atração imperdível não só por si próprio mas também porque de lá você terá uma vista privilegiada de Budapeste.
Castelo de Buda a distancia, no alto da colina

Castelo de Buda
        Próxima ao Castelo de Buda está a Igreja de São Matias, uma igreja que chama a atenção por seus telhados coloridos. Muitos importante para o povo húngaro por ser um dos locais escolhidos para cerimônias oficiais, a Igreja é bem singular. Não me lembro de ter visto outra igreja com aspecto tão alegre durante minhas viagens. Infelizmente não consegui visitar o interior da Igreja de São Matias por causa das restrições de horários para turistas.

A bela Igreja de São Matias 
         E uma atração que não pode ficar fora da lista é o Parlamento Húngaro. Localizado às margens do rio Danúbio, o Parlamento é o maior edifício da Hungria e segundo maior parlamento da Europa. Abriga no seu interior a coroa do primeiro rei da Hungria.
O Parlamento Húngaro e o Rio Danúbio

A entrada do Parlamento Húngaro
            Uma das principais ligações entre o lado Buda e o lado Peste da cidade também é um ponto turístico. Estou falando da Ponte das Correntes, uma ponte pênsil inaugurada em 1849 que liga a Praça Roosevelt a Praça Adam Clark.

A Ponte das Correntes

         Outro ponto turístico muito importante de Budapeste é a Praça dos Heróis. Localizada em um dos extremos da Avenida Andrássy, a Praça dos Heróis é uma homenagem a diversos personagens históricos importantes da Hungria bem como aos chefes da tribos magiares que fundaram a cidade em seus primórdios. Começou a ser construída como comemoração do milésimo aniversário da Hungria, em 1896.

A famosa Praça dos Heróis

         Dois dias depois eu estava pegando o trem de Budapeste para Debrecen e de lá seguindo para Milão e encerrando meu pequeno mochilão pelo Leste Europeu. Não tivemos nenhum problema significativo nessa parte final da viagem, apenas alguns inconvenientes como ter que pegar o trem de madrugada para chegar no aeroporto a tempo e não conseguir entender a placas e paradas do trem por causa do idioma.
         Budapeste é fascinante! É uma cidade que realmente me surpreendeu. Pode-se perceber nela a união de diversas culturas, o que ocorre devido a sua história conturbada. Deixei a cidade com a sensação que a conheci de forma bastante superficial (infelizmente não pude fazer uma postagem mais completa por causa disso) e com muita vontade de retornar para ficar mais tempo e conhecê-la mais a fundo. Além disso, Budapeste é uma cidade bastante barata se comparada com a maioria das cidades turísticas da Europa, o que a torna ainda mais atrativa para quem deseja viajar e ter boas experiências sem gastar demais.

         É isso, pessoal. Esse post encerra minha pouca experiência no Leste Europeu. Espero que tenham gostado. Semana que vem tem mais! Abraços.

0 comentários:

Postar um comentário